Mulher faz cirurgia bariátrica, perde 60kg e não para de emagrecer

20/04/2025

Entenda o caso

Por Revista Formosa

Nos últimos dias, o caso de Tracey Hutchinson, uma mulher inglesa de 52 anos, chamou a atenção da internet. Pesando 101 kg, entrou com um pedido para fazer a cirurgia bariátrica pelo sistema de saúde da Inglaterra, porém foi negado.

Tracey, então, foi para a Turquia, onde o procedimento é mais barato para passar para conseguir fazer a cirurgia. O que acontece é que a paciente não conseguiu mais parar de perder peso.

Ela conseguiu chegar aos 66 kg, peso desejado, mas seguiu perdendo cada vez mais peso e atualmente está com 41kg. A mulher se autodescreveu como alguém que está "pele e ossos".

Mas então, o que pode ter ocorrido com Tracey? Segundo o médico e cirurgião especializado em bariátrica, Fabio Rodrigues, são inúmeros os fatores que podem ter levado a esse resultado exagerado.

"O primeiro ponto que pode ter gerado esse problema é a técnica utilizada, como não sabemos exatamente o qual tipo de cirurgia foi realizada na Turquia, pode ter sido utilizado alguma técnica com abordagens metabólicas, que apesar de serem bastante seguras, podem em alguns casos causar quadros de desnutrição no paciente", explica.

Fábio disse ainda que para realizar a cirurgia bariátrica é necessário a participação de uma equipe multidisciplinar. É exatamente essa equipe que analisa o candidato à cirurgia como um todo.

"(…) inclusive o fator psicológico que parece muito presente no caso, por que a primeira cirurgia foi negada? Quais critérios a paciente não atendia para isso? Tanto essas questões, quanto o abalo emocional da mudança de sede da cirurgia, podem tê-la afetado", pontua.

O cirurgião também ponderou que não é possível determinar qual será o peso final do paciente depois da cirurgia uma vez que isso é definido pela estrutura de cada indivíduo, 

"(…) além de questões inerentes ao organismo de cada paciente, cada caso é um caso, algumas pessoas precisam refazer a cirurgia, já outras têm resultados maiores que os esperados, é preciso analisar casos individualmente", finaliza.

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