en-Relatório das Forças Armadas diz que sistema não está isento de código malicioso; Relatório não agradou o TSE

Por Revista Formosa
O Ministério da Defesa enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quarta-feira, 9, o seu relatório sobre a fiscalização do processo eleitoral brasileiro. No documento de 63 páginas, os militares dizem que o sistema não está isento de um "eventual código malicioso que possa afetar seu funcionamento".
"Dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento", diz um trecho do relatório.
No documento, o ministro da Defesa diz, ainda, que os militares não tinham o objetivo de investigar uma eventual fraude no processo eleitoral brasileiro. "Ressalta-se que o trabalho da EFASEV (equipe de fiscalização das Forças Armadas) se restringiu à fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, não compreendendo outras atividades, como, por exemplo, a manifestação acerca de eventuais indícios de crimes eleitorais", resumiu.
O comandante das Forças Armadas sugeriu a criação de uma comissão de técnicos de instituições da sociedade para atuar na investigação do funcionamento dos equipamentos. Até o momento o TSE não se pronunciou em relação a esse assunto.
Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas
#NotaOficial | Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas. Leia na íntegra: https://t.co/tNnKwOL1bY
— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) November 10, 2022
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Fonte: JOVEM PAN; Revista Formosa; Pleno News; Relatório das Forças Armadas
