en-Parece piada, mas não é: Alexandre de Morais vai aos EUA para falar de democracia e liberdade

Por Revista Formosa
O evento Lide Brazil Conference, que vai reunir mais de 200 empresários brasileiros nos dias 14 e 15 de novembro, em Nova York, contará com um painel sobre democracia e liberdade no qual participará a maior parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a organização do evento, a mesa redonda "O Brasil e o respeito à liberdade e à democracia" vai debater os desafios que o próximo governo enfrentará a partir de 2023. Estão confirmados para essa sessão os atuais ministros Alexandre de Moraes (ditador), Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, além do ex-presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e do ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
Tanto o STF quanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Moraes, estão sendo criticados por juristas e políticos por decisões inconstitucionais. Na lista de decisões questionadas estão: o inquérito contra empresários, aberto de ofício, sem acesso eletrônico aos autos, apenas em papel; os bloqueios e suspensões em redes sociais de cidadãos usando poder de polícia sem necessidade de provocação de qualquer parte ou do Ministério Público; a censura prévia a documentário do Brasil Paralelo, entre outros. Papel de um verdadeiro ditador, porém nesse caso ditador em uma "democracia".
Recentemente o ministro (ditador) Alexandre de Moraes, mandou bloquear a conta no Twitter do economista Marcos Cintra, candidato a vice de Soraya Thronicke (União Brasil) nestas eleições, por fazer algumas observações sobre urnas eletrônicas. A rede social já atendeu a determinação do nobre ditador do TSE.
Moraes determinou ainda que a Polícia Federal realize uma oitiva de Marcos Cintra em 48 horas para o ouvir "acerca do conteúdo descrito nesta decisão, em especial, sobre quais os fundamentos concretos de sua fundamentação".
Morais entende que se duvidar das urnas ou das eleições já é motivo para mandar a Polícia Federal e censurar o cidadão.
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