Arquiteto é morto após atropelar assaltante na Zona Oeste de SP
Jefferson Aguiar teria tentado impedir criminosos que haviam roubado aliança e celular de uma mulher

Por Revista Formosa
O arquiteto Jefferson Dias Aguiar, de 43 anos, atropelou um assaltante e morreu após ser baleado por ele nesta terça-feira (1°), no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. A situação ocorreu na Rua Desembargador Armando Fairbanks.
Imagens de câmeras sugerem que Jefferson teria tentado impedir dois homens que realizavam assaltos naquela região – as circunstâncias do crime são apuradas pela Polícia Civil.
Os assaltantes tinham acabado de roubar a aliança e o celular de uma mulher e fugiam, quando a caminhonete Montana dirigida por ele atingiu a moto. O assaltante atropelado desceu e executou o arquiteto com três tiros.
Jefferson chegou a ser levado para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), mas não resistiu. A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio – roubo seguido de morte.
O vídeo está disponível a seguir. Atenção! As imagens são fortes.
Arquiteto é morto após atropelar assaltante na Zona Oeste de SP
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Jefferson havia se casado havia dois anos e planejava ter filhos. Na página de sua empresa de arquitetura nas redes sociais, publicava projetos de mobiliário e decoração com design sofisticado.
Como revelou em seus perfis sociais, ele se formou em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Anhembi Morumbi, na capital paulista, e atualmente dirigia sua própria empresa de arquitetura. Antes, havia frequentado a Escola Senai Orlando Laviero Ferraiuolo, no Tatuapé, Zona Leste paulistana, na área de construção civil.
Nas redes sociais, amigos e conhecidos lamentaram a morte do arquiteto.
"Foi guerreiro demais, excelente pessoa. E pensar que eu que vendi esse carro [Montana] para ele. Lembro que disse que estava muito feliz com a Montana e ia utilizar para trabalhar em novos projetos", postou Newton Cuesta.
À TV Globo, a irmã de Jefferson, Jaqueline Dias, disse que a família está abalada.
"Era uma pessoa de coração muito bom, ajudava todo mundo, a família toda. Estava sempre presente, sempre junto. Vai ser horrível, vai faltar um pedaço gigante", desabafou.
*Com informações da AE
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